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Livro: A Insustentável Leveza do Ser

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Autor: Milan Kundera
Data de publicação: 1984
Editora: Nova Franteira
Páginas: 314


Minha história com esse livro é muito interessante. Porque é dessas obras que todo mundo te manda ler, que é maravilhosa e muda a vida das pessoas. Eu levei fé e decidi marcar como desejado no Skoob. Diretamente foi postado no meu Twitter que gostaria de ler  "Insustentável Leveza do Ser", de Milan Kundera. Recebi uma curtida no tweet. Fiquei com aquilo na cabeça.

No dia seguinte, chego no trabalho e me deparo com o livro na minha mesa. O amigo que curtiu meu tweet me trouxe o exemplar. É daqueles amarelados pelo tempo, que precisamos manusear com delicadeza de não se desfaz. Eu fiquei encantada e aquele momento me caiu como um sinal. Era tempo de ler Milan Kundera.

Definitivamente é o título de livro mais bonito que já se viu. É um dos meus favoritos. E me intriga, pois eu não conseguia entender muito bem o que significava isso. Eu tinha que ler esse livro naquele momento. Pois bem.

A história se passa na Primavera de Praga, então Tchecoslováquia, em 1968. Nessa época o país estava dominado pela União Soviética. A consequência desse período na vida dos personagens é retratada no livro. Eles são quatro: Tereza e Tomas, Sabina e Franz, que representam a leveza e peso.

Os quatro personagens representam a dicotomia entre leveza e peso. Encontro de Tereza e Thomas foi uma sucessão de acasos. Thomas não se prende a ninguém e é mulherengo, mas diz amar Tereza. Esta carrega o peso de viver. quer se ligar a alguém e se preocupa com seu corpo.
"O amor não se manifesta pelo desejo de fazer amor (esse desejo se aplica a uma série inumerável de mulheres), mas pelo desejo do sono compartilhado (este desejo diz respeito a uma só mulher)."
Sabina mostra a leveza do ser, a liberdade. É a personagem mais leve e sente fascínio pela traição. Não só amorosa, mas com o pai, tradições, regras...
"Mas o que é trair? Trais é sair da ordem. Trair é sair da ordem e partir para o desconhecido. Sabina não conhece nada mais belo que partir para o desconhecido."
Franz é preso a um casamento e trai a esposa com Sabina, mas busca ser livre é o sonhador do romance. Ele busca se envolver com algo, está cansado da sua vida. É um exemplo de leveza insustentável. Não está satisfeito com sua leveza de viver.

Kundera usa a teoria do eterno retorno de Friedrich Nietzsche, que questiona a ordem das coisas. Cita também Parmênides, que no século VI antes de Cristo, dividiu o universo em duplas de contrários, como por exemplo, grosso e fino, quente e frio, luz e escuridão, etc. Mas o que seria positivo, o peso ou a leveza? Para Parmênides o leve é positivo, já o pesado é negativo.
"Teria ou não razão? Essa é a questão. Uma coisa é certa. A contradição pesado-leve é a mais misteriosa e a mais ambígua de todas as contradições."
Qual das duas formas de vida escolher? Essa é questão imposta no livro. Assim, Kundera ilustra seu questionamento apresentação o relacionamentos dos quatro personagens. A despreocupação  de alguns e o envolvimento de outros. Quanto mais pesada a vida, mais real ela é.






Livros de agosto

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Eu nem acredito que consegui alcançar minha meta e ler os quatro livros de julho! Em breve resenharei sobre alguns deles.

Agora, começou agosto e todo mundo sabe que é um mês eterno. Então, subi as expectativas e coloquei cinco livros na lista.

Estava morrendo de saudades de Sophie Kinsella e tinha uma mini coleção da série Becky Bloom. Descobri que tenho quatro livros e só li dois dessa série. Heresia, eu sei. Então vou me redimir e coloquei na minha lista.


As Listas de Casamento de Becky Bloom e A Irmã de Becky Bloom, ambos de Sophie Kinsella

Eu sou apaixonada pela Becky e me sinto mal pelo filme não ter virado uma franquia maravilhosa. Afinal, temos OITO livros divertidíssimos para acompanhar!



O Incêndio de Tróia, de Marion Zimmer Bradley

Comecei a ler esse livro há muito tempo. Nem sei o que aconteceu, mas tive que parar de ler. Agora, preciso terminar, pois esse livro nem meu é! Isso mesmo, sou uma pessoa péssima.





O Inimigo de Deus, de Bernard Cornwell

Tenho um caso de amor com o Bernard Cornwell. Descobri a "As Crônicas de Artur" pelo meu namorado. Ele me deu de presente "O Rei do Inverno" - que li há muito tempo e me encantei completamente -  e também o "O Inimigo de Deus". Quero ainda adquirir o "Excalibur" e encerrar a leitura.


A Elegância do Ouriço, de Muriel Barbery

Descobri esse livro no canal da Tatiana Feltrin (maravilhosa)! Ela classificou muito bem o livro e me interessei pela história.


Livros de julho

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Disposta a terminar a leitura de livros esquecidos na prateleira, informo que me comprometo com essas leituras no mês de julho!

Outlander - A Viajante do Tempo, de Diana Gabaldon


Já assisto a série e como boa jornalista que sou, investiguei o que pude sobre a história. Estava na hora de ler os livros e acompanhar com mais propriedade.

As páginas sobre essa produção no Facebook não polpam esforços quando querem nos dar spoilers.

Tive que me render aos livros.

Não que eu não goste de ler livros que foram adaptados, pelo contrário! É que essa série em especial tinha me fisgado mesmo.

A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón

Esse é desses livros que todo mundo diz que é maravilhoso! Mas eu abandonei (risos nervosos).

E não foi por que eu não estava gostando, como pode ser lido no meu histórico de leitura do Skoob que eu transcrevo abaixo:

8/01/2016
14% (85 de 608)
"extremamente envolvida" Nota: 5

14/01/2016
8% (51 de 608)
"Completamente encantada pela forma de escrita desse autor" Nota: 5

O fato é que, apesar de "completamente encantada" e "extremamente envolvida", eu estava na saga da entrega do TCC da pós-graduação, amigos.

Aí, deixei ele de lado e quando tive tempo, comecei a ler outras coisas.

Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë

Esse eu abandonei... Podem me julgar!

Eu sou hiper fã de Jane Austen e sabe-se lá onde eu li que poderia gostar desse livro.

Eu parei de ler, não por que eu tenha odiado a história, mas é que eu gosto de me divertir mais com as minhas leituras.

Portanto, posterguei.

Mas a vida é feita de responsabilidades, não é mesmo? Então, eu vou terminá-lo!

Recomeço

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Há tempos eu venho tentando dar um rumo para esse blog. Tenho a péssima mania de achar que antes de escrever algo tenho que ter muita certeza. Além disso, fico imaginando um jeito de segmentar o blog e escrever só sobre um assunto.

Grande erro.

Eu preciso entender que a internet é terra de ninguém. Posso escrever sobre o que quiser.

Sou livre.

Se hoje quero falar de uma série, ok. Se amanhã quero discutir política, melhor.

Mas estou numa vibe mais cultural.

Melhor ainda, estou querendo colocar minhas leituras em dia!

Tenho tantos livros não lidos e tantos outros na fila para compra que já perdi a conta.
Então, vou usar esse espaço para listar minhas metas de leitura e dizer um pouquinho o que achei desses livros.